terça-feira, 16 de outubro de 2012

MONÓLOGO À DIVINA PRINCESA


Esse poema foi feito para uma pessoa que me encantou nos últimos dias e acabou ficando longo, mas espero que gostem.
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Por mais que eu queira explicar,
Sei que não vou conseguir.
Se o chão sumiu quando te vi,
Encantos como os teus não há.

A imagem do anjo me apareceu.
Atônito, pasmo, sem reação fiquei.
Graciosamente, tal como uma princesa, sorriu para mim,
Arrancando-me o ar e meu coração, que tanto amei.
Devolva-me!

Quantos suspiros já dei ao pensar em tua imagem?
Quantas vezes tenho sonhado com Vossa Alteza?
Sinceramente, tenho em mente a divindade do teu ser.
Em orações, peço a Deus que me faça anjo
Para que junto a ti possa viver, para que junto a ti possa voar.

Quero poder ter a mão da minha princesa comigo,
Sentir os seus carinhos e seus afagos de amor,
A delicadeza da sua pele de flor,
O veludo da tua voz, e
Teus cabelos, tais quais uma cachoeira de ouro.

Venho humildemente, minha princesa, de forma reverente,
Mostrar o sentimento deste mero mortal por ti.
Tenha piedade de mim, nobre moça.
És a beleza do reino; das nuvens, o encantamento alvinitente.

És aquela da qual Helena tem inveja.
Afrodite, musa de todos os deuses, queria ter tua beleza para si.
O Olimpo entraria em guerra por ti, criatura divinal.
Em tuas formas reside o encanto que atinge a todo mortal;
Nos teus olhos, o brilho solar dial.

Ah, minha princesa, encanto da realeza,
Baluarte da beleza, dotada da leveza
De mais nobre delicadeza, marcante gentileza.
Somente tu, alteza, tens esse poder de acalmar meu coração
Somente com tua presença.

És vida, és a lua dos apaixonados.
Sem ti, a noite perde todo seu tom romântico,
Ficam sem sentido os noturnos cânticos
Deste trovador enamorado,
Enfeitiçado pelos seus mil encantos.

Tu és a inspiração, tu és o alento;
Nos momentos de fraqueza, o fortalecimento.
As que a ti desprezam te invejam, minha amiga mais bela.
Quisera eu poder ter as palavras tão belas quanto tu,
Que tornaste-te a motivação, a causa e o fim.

Agora, à alva luz da lua no relento,
Quero beijar-te em contentamento.
Quero deixar-te feliz a todo momento,
Quero ninar-te nesta noite linda de outubro.
Deita-te, enquanto te recubro, e
A tua tez acaricio, descobrindo a figura linda que és dormindo.

Dorme bem, meu anjo, minha princesa.
Dorme bem, pois este teu amante por ti zela,
Cumprindo o meu dever de amante teu,
Enquanto Deus, na Sua excelsa grandeza, por ti nesta noite vela.

Natal, RN, 14 a 16 de outubro de 2012.
Daniel Augusto de Alcaniz Santos

6 comentários:

  1. Menino,quase um Olavo Bilac,ultra simbolista!

    mas amei teus espasmos sentimentais!

    A Cara da Poesia

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  2. Muito bom, Daniel!
    Parabéns! :*
    Cla

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  3. Lindo poema !!!
    Parabéns :)

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  4. gosteeeeeeei muitoo !!! quanta inspiração !!!

    beijos Dan !! ;*

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  5. Muito lindo, Dani. Parabéns!

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