sábado, 31 de dezembro de 2011

CANÇÃO DE DOR

Deus meu, faça-me entender
E, de uma vez por todas, saber
O que faço para dela eu me esquecer.
Peço-te com toda a humildade,
Para que a felicidade eu possa conhecer.

Eu, que sempre agi com retidão,
Não mereço tal punição,
Como se ofensor eu fosse.
Mas, mesmo assim, não te maldigo,
Aceito o meu castigo,
Esta dor que carrego comigo.

É tão triste acordar amando alguém
E saber que, a despeito do que sinto,
Ela está nos braços de outrem.

Ai, quem dera, meu Pai, quem dera
Fazê-la entender, quem dera,
Que tudo o que eu quero é com ela ser feliz
Em uma eterna primavera.

(Tinha um tempo que eu não escrevia. kkkkkkkkk Essa foi inundada de tristeza. Espero que gostem)

sábado, 10 de dezembro de 2011

FADO SENTIMENTO E MALUQUICE


Ai, minha guitarra, o que farei agora,
Se a mulher que quero não me quer,
E, como conseqüência, tu choras?

Ai, guitarra minha, eu a farei os versos,
Cantarei-te, agora, tudo o que sinto.
Dá-me fidúcia, pois não minto,
Coisas que, somente a ti, eu confesso:

Quando ela passa, enche meu peito de alegria,
Canta toda a passarada
Como numa ode em euforia.
Ai, ai, quem me dera! Deus, meu, quem me dera,
Se, comigo, ela estivesse, a realizar esta quimera!

Agora, que te disse, guarda somente contigo
Esse segredo que, por dentro, me mata,
E que está sempre comigo.

Ai, minha guitarra, tu, que nunca me abandonas,
Canta para ela o que sinto.
Aqueles versos que traduzem meu sentimento
E que, neste momento, canto e repito:

Quando ela passa, enche meu peito de alegria,
Canta toda a passarada
Como numa ode em euforia.
Ai, ai, quem me dera! Deus, meu, quem me dera,
Se, comigo, ela estivesse, a realizar esta quimera!

(Meu primeiro fado, que compus ainda hoje à manhã cedinho. Espero que gostem. :D)

domingo, 4 de dezembro de 2011

POEMA EM MI MENOR


Às vezes, me pego pensando:
Onde estarás tu?
Onde estão aqueles olhos castanhos que tornam meu dia mais azul?
Podem estar com outro neles,
Mas de nada isso me importa
Se, no sentido inverso da aorta, estás a percorrer tu.

O céu negro da noite, que, dos teus cabelos rouba a cor,
Me faz sonhar com os teus beijos, num sonho de amor.
As nuvens, alvinitentes a pairar no céu, tentam desenhar-te.
Numa dança celestial sem fim pelos aires,
Juntam-se as estrelas em pares, no céu, em seus altares,
A fim de tua face desenharem.

E eu, mero amante teu, assim como Romeu,
Ao te ver passar, a alumiar o dia meu,
Percebo que, no meu coração, teu nome cravaste
Como num camafeu.

(Depois de um milênio... kkkkkkkkkkkkkkkk)