sexta-feira, 27 de julho de 2012

HINO AO BRASIL OLÍMPICO


Acabo de fazer essa canção depois de ver a bandeira brasileira na abertura dos jogos de Londres. :D
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Sai imponente o estandarte brasileiro,
Desfila importante a flâmula nacional,
Com a sua guarda, o prestigioso cavaleiro,
E, nos olhos, um brilho sem igual.

Orgulhai-vos, bravos brasileiros,
Filhos desta terra viril!
Dentre todas as nações que se erguem,
A mais bela é o nosso Brasil!

Duque de Caxias, embebido em sangue,
Nas terras guaranis já lutava,
Levando a bandeira verde, azul, branca e dourada!
E, após as vitórias que o aguardava,
Seu sabre, aos céus, vibrava!

Orgulhai-vos, bravos brasileiros,
Filhos desta terra viril!
Dentre todas as nações que se erguem,
A mais bela é o nosso Brasil!

Filipe Camarão, potiguar, índio e bravo guerreiro,
Avante contra os cruéis holandeses insurgiu-se,
Honrou o seu nome, seu sangue, sua terra,
E, por seus patrícios, será sempre lembrado!

Orgulhai-vos, bravos brasileiros,
Filhos desta terra viril!
Dentre todas as nações que se erguem,
A mais bela é o nosso Brasil!

E, hoje, no desporto olímpico,
Uma guerra, por todos travada,
Brilhareis, ó civis brasileiros do presente,
Como brilharam teus guerreiros do passado!

Orgulhai-vos, bravos brasileiros,
Filhos desta terra viril!
Dentre todas as nações que se erguem,
A mais bela é o nosso Brasil!

quarta-feira, 18 de julho de 2012

DECLARAÇÃO A UMA GAROTA DOCE


Ao meu amor, prometo tudo:
O mundo, o céu, a terra.
Tudo para realizar esta quimera,
Deste sentimento tão profundo.

Quero poder dizer-te a todo instante
As palavras de um coração inundado,
O que vou te dar com este recado,
O que se passa no coração de um amante.

Vou tomar-te pela cintura e pelos braços
Nesta dança sem compasso,
Observando o teu lindo sorriso.
Teu coração é tudo que preciso.

E nesse encontro do brilho dos olhos meus
Com o brilho dos olhos teus, estaremos atentos
À sincronia das batidas dos nossos corações,
À dança das constelações, e eu, amor meu, em tu,
Que és, das minhas dores, todo o lenitivo, todo o alento.

segunda-feira, 9 de julho de 2012

ENTRE QUATRO PAREDES


Este é num estilo (bem) diferente do que estou acostumado a escrever. Foi escrito em 23/04/2012 e, após muita relutância, estou publicando. Espero que gostem :D
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Somente quatro paredes nos cercavam.
O teu olhar de garota safada apoiada de ombros na cama
Penetrava no meu como nas inúmeras vezes que te penetrei na minha mente.
Os beijos que distribuíamos ardiam de fogo em nossos corpos,
Distribuídos de pescoço aos pés, em suspiros constantes.

Uma mão firmemente segurava um pomo teu;
A outra, sedenta, buscava o teu objeto de desejo meu.
Lentamente, os nossos olhos voltavam a se encontrar,
Num prenúncio do que já se tornara inevitável.

A partir dali, somente nossos instintos nos guiaram.
Meu falo passou a nortear as minhas ações.
Naquele vai e vem frenético, uma enxurrada de prazer tomou conta de nossos corpos.
Deixavas a marca feroz das tuas unhas nas minhas costas,
Deixei a marca do meu carinho em teu pescoço.

Somente as quatro paredes foram testemunhas.
Nunca dois corpos se entrelaçaram tanto.
De cima, via teu quadril e as tuas costas tatuadas;
O cabelo teu, eu puxava, e tu, em ais de endorfina,
Proferias palavras de todos os calões, dando-me pseudônimos mil,
Declarando-me tua condição servil.

Possuías o meu cetro viril em tuas mãos.
A brincar com ele, habilidosamente o manipulavas.
Mal pude ver o momento em que ele começou a explorar o interior da tua boca,
Conhecendo até mesmo a tua garganta,
E era regojizador ver a tua expressão de deleite em meu cacete.

Depois, abriste tuas pernas e pude ver todo o paraíso.
De perto, senti o cheiro da sua flor de amor, que me inebriava.
Mais de perto, ainda, senti o gosto do desejo
E deliciei-me no néctar do teu vaso de prazer,
Ouvindo teus suspiros sonoros ao alto,
Enrijecendo ainda mais o que ainda te aguardava.

Voltamos a nos enlaçar firmemente.
Sentíamos que o clímax estava próximo.
Quando os meus suspiros se intensificavam, sincronizados aos teus,
Vi que não poderia mais segurar toda a carga que em mim guardava.
Quando vi tuas mãos apertarem com força o travesseiro,
Li as contrações da tua face e corpo.
Retirei a mangueira e esporrei teu hipogástrio,
Enquanto gritavas em endofirnismo constante.

Prazer igual nunca houve no mundo.
Ríamos cansados de nossa loucura, digna de uma peça de cinco atos.
[In]felizmente, somente as quatro paredes foram testemunhas
Do amor que fizemos e das marcas das tuas unhas.