quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Esperança

Esse vai ser um bom tema para escrever sobre. Como já disse, e insisto em repetir, não tenho nenhuma vocação para filósofo; então, vou tentar falar sobre esperança, e não defini-la. Este texto é dedicado à minha amiga Larissa Praxedes.


 

Esperança... vejamos, antes de mais nada, o que o dicionário diz que é: s.f. Expectativa de um bem que se deseja. Isso quer dizer: Quando esperamos que algo de bom aconteça. E realmente, quando queremos que algo bom aconteça, esperamos que aconteça. Mas, por incrível que pareça, perdemos a esperança muito facilmente e em ocasiões nas quais a falta dela nos leva a fazer besteiras imensuráveis. Posso tomar aqui, como rápido exemplo, o suicídio – que é o derradeiro estágio da falta de crença –, a desistência de algo que queremos muito, ou até mesmo a falta de fé em Deus. Quem nunca se viu sem saída? Como se nada fosse dar certo ou como se nunca nossos sonhos seriam realizados? É, meus amigos... isso acontece com todos nós e muitas vezes nem nos damos conta de que estamos deixando morrer aquela que deveria ser a última a padecer: a esperança.

A esperança não se resume apenas a uma crença na melhoria da nossa própria situação, seja em que área da vida for. Diz respeito também a esperança de um mundo melhor, a esperança de que seu amigo ou amiga passe naquele processo seletivo que ele ou ela precisa tanto passar, a esperança na cura de uma doença grave de alguém querido... são vários os tipos que não posso enumerá-los aqui. A esperança é abrangente demais para ser falada só em poucas palavras.

O que nos motiva a esperar em algo? Se tem uma coisa que eu posso realmente falar com toda certeza é que toda esperança é baseada em uma crença, e não só em uma expectativa, como o dicionário sugere. A crença e a expectativa de algum bem que almejamos, já que, mesmo que tenhamos expectativa que algo aconteça, muitos de nós muitas vezes não acreditamos que podemos conseguir aquilo que queremos e esperamos. Exemplos, eu tenho vários: quando gostamos de alguém e essa pessoa não nos quer, ficamos tristes e deixamos de acreditar que um dia podemos conquistá-la; quando fizemos vestibular e esperamos passar, mas não acreditamos que esse resultado venha, entre outros. Isso acontece porque a nossa fé, quer seja em nós mesmos – a famosa auto-confiança – ou em Deus – o famoso espera no SENHOR sem desistir, na certeza que ele não falha. A certeza que acabei de citar é a fé que temos. Quando temos certeza de que aquela expectativa pode se realizar, temos fé, e a fé é a crença.

Por fim, quero passar um recado para todos aqueles que perderam as forças para lutar pelos seus sonhos: não encarem as provações da vida com tristeza ou lamentos, e sim com esperança. A doçura da esperança pode acabar com todo o amargor da tristeza, da dor, do sofrimento. Lembrem-se do que Cristo disse em João, capítulo 16, versículo 33: Tenho-vos dito isso, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo; eu venci o mundo. Para aqueles que não acreditam em Deus, lembrem-se daqueles grandes nomes da história que, mesmo com todas as adversidades, nunca deixaram morrer as esperanças nos seus sonhos. Que Deus os abençoe e que a paz Dele esteja convosco


 

Daniel de Alcaniz

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