sexta-feira, 29 de março de 2013

POEMA DO GUERREIRO


Eu sou o que sou.
Eu vim de onde vim, vou para onde vou.
Tenho no coração a fúria dos heróis gregos,
Mas a ternura das rosas dos campos.
Fiz de mim um estandarte na luta contra a injustiça dos ímpios,
Tratei de lutar em lugares hostis,
Matei bestas viris, salvei princesas de torres de bruxas,
Trouxe, comigo, o coração dos dragões que matei,
E as bandeiras dos inimigos que derrotei.
Eu fui forjado no ferro, eu fui forjado no fogo!
Acostumei-me com a cor do sangue daqueles que se levantaram contra mim;
Tentaram me derrubar, mas a Providência tratou de me sustentar.
Quem são aqueles que ainda se põem de pé?
Quem são os que tentam pôr-me ao chão?
Não sabem que fiz de mim mesmo fortaleza de rocha sólida,
Pedra preta resistente às vossas medidas sórdidas.
Sou o guerreiro, sou o que derrotou os monstros pela frente,
E que vive em luta constante, buscando pela princesa amante,
Trovando e escrevendo esses versos alucinados,
Cavalgando, à noite, enluarado.

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