É
movido pelo sentimento cristão que escrevo. Sentimento cristão e de
patriotismo, pela vontade de ver o meu país mudado e ver o meu Estado renovado,
de ver Natal em dias melhores, e de ver o meu povo vivendo em condições dignas
de uma vida de paz.
Sei
que o mundo não é perfeito, e que a utopia que todos temos nunca será realizada
enquanto nós, homens, estivermos no poder. Esse dia somente chegará com a vinda
de Cristo a Terra para levar os Seus e condenar os ímpios. Os ímpios estão no
poder, e não se preocupem, meus compatriotas e contemporâneos: o que é deles
está guardado.
Quero,
porém, que eles sejam varridos das cadeiras Executivas, Legislativas e
Judiciárias; quero, ainda, que nosso país se desenvolva sem corrupção, sem
escândalos semanais nos noticiários nacionais, sem a roubalheira costumeira
daqueles que dizem representar legitimamente o povo. Não tenho ódio por eles,
mas pena. Não sabem que, um dia, serão julgados pelos seus atos, e será pelo
julgamento perfeito, e não o falho.
Quero,
também, dizer que a luta pelos nossos direitos é um dever para conosco mesmos.
Deixar de lutar pelo direito é deixar o interesse público e individual de lado,
e, com isso, todos os avanços que a conquista de direitos podem trazer para a
vida coletiva. Não podemos jamais esquecer-nos de vigiar as autoridades para
que elas continuem nos representando na forma para a qual foram eleitas. É
nosso dever como cidadãos natalenses, potiguares e brasileiros.
Nunca
é demais lembrar, ainda, que a força do voto trouxe o caos à nossa terra. A
primeira vez, em 2008; a segunda, em 2010, e todos nós sabemos do resultado do
descaso coletivo nas urnas. Isso não pode se repetir em 2014 nem em 2016.
Estejam vigilantes quanto à escolha de candidato. Votar nulo não é forma de protesto.
É apenas uma maneira de fugir da sua responsabilidade e dever de cidadão de
escolher um candidato. Somos privilegiados pode termos o poder de escolha, e
devemos exercê-lo. O fruto da luta de gerações não pode ser jogado fora assim.
Votemos, e votemos bem, para que os motivos de nosso protesto não se repitam!
Amigos,
amigas, irmãos, irmãs, compatriotas, conterrâneos e todos os outros: o tempo de
mudança é esse! Quanta alegria tenho em ver-vos a lutar pelo que é seu! Quanto
júbilo haverá em ver a luta se tornar em resultado! Estais a plantar a semente
para um futuro melhor agora; os frutos virão mais tarde! As coisas que fazeis,
talvez não saibam agora, mas sabereis depois! Os nossos filhos verão os frutos
das nossas lutas, e regozijaremos em ver que valeu a pena! Não desistais, que a
luta é dura, mas a vitória é certa!
Que
Deus vos abençoe e abençoe Natal, o Rio Grande do Norte, e o Brasil!
Natal,
Rio Grande do Norte, 20 de junho de 2013
Daniel Augusto de Alcaniz Santos:
acadêmico de Direito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte
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