Este é num estilo (bem) diferente do que estou acostumado a escrever. Foi escrito em 23/04/2012 e, após muita relutância, estou publicando. Espero que gostem :D
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Somente quatro paredes nos
cercavam.
O teu olhar de garota safada
apoiada de ombros na cama
Penetrava no meu como nas
inúmeras vezes que te penetrei na minha mente.
Os beijos que distribuíamos
ardiam de fogo em nossos corpos,
Distribuídos de pescoço aos
pés, em suspiros constantes.
Uma mão firmemente segurava um
pomo teu;
A outra, sedenta, buscava o
teu objeto de desejo meu.
Lentamente, os nossos olhos
voltavam a se encontrar,
Num prenúncio do que já se
tornara inevitável.
A partir dali, somente nossos
instintos nos guiaram.
Meu falo passou a nortear as
minhas ações.
Naquele vai e vem frenético,
uma enxurrada de prazer tomou conta de nossos corpos.
Deixavas a marca feroz das
tuas unhas nas minhas costas,
Deixei a marca do meu carinho
em teu pescoço.
Somente as quatro paredes
foram testemunhas.
Nunca dois corpos se
entrelaçaram tanto.
De cima, via teu quadril e as
tuas costas tatuadas;
O cabelo teu, eu puxava, e tu,
em ais de endorfina,
Proferias palavras de todos os
calões, dando-me pseudônimos mil,
Declarando-me tua condição
servil.
Possuías o meu cetro viril em
tuas mãos.
A brincar com ele, habilidosamente
o manipulavas.
Mal pude ver o momento em que
ele começou a explorar o interior da tua boca,
Conhecendo até mesmo a tua garganta,
E era regojizador ver a tua
expressão de deleite em meu cacete.
Depois, abriste tuas pernas e
pude ver todo o paraíso.
De perto, senti o cheiro da sua
flor de amor, que me inebriava.
Mais de perto, ainda, senti o
gosto do desejo
E deliciei-me no néctar do teu
vaso de prazer,
Ouvindo teus suspiros sonoros
ao alto,
Enrijecendo ainda mais o que
ainda te aguardava.
Voltamos a nos enlaçar
firmemente.
Sentíamos que o clímax estava
próximo.
Quando os meus suspiros se
intensificavam, sincronizados aos teus,
Vi que não poderia mais
segurar toda a carga que em mim guardava.
Quando vi tuas mãos apertarem
com força o travesseiro,
Li as contrações da tua face e
corpo.
Retirei a mangueira e esporrei
teu hipogástrio,
Enquanto gritavas em
endofirnismo constante.
Prazer igual nunca houve no
mundo.
Ríamos cansados de nossa
loucura, digna de uma peça de cinco atos.
[In]felizmente, somente as
quatro paredes foram testemunhas
Do amor que fizemos e das
marcas das tuas unhas.
Nossa!muito lindo!
ResponderExcluirTuas palavras são lindas,falar de sexo é algo difícil nos dias de hoje com tantos Grafiths e axés!
A Cara da Poesia
Dan, sempre digo e repetirei quantas vezes preciso, adoro seu jeito particular de escrever
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