terça-feira, 16 de dezembro de 2014

EU, POETA

Então, pessoas... estou aqui de novo, o que é bastante incomum, pois raramente tenho escrito, mas meio que tive um golpe de inspiração nos últimos dias, o que é bom, já que eu pensava ter perdido completamente a vontade de escrever. Enfim... mais um, desta vez falando um pouco o que é escrever, sei lá... espero que gostem.

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EU, POETA

Dá-me a luz no entendimento
Para transcrever os sentimentos
De uma vida corrida.
Senhoras e senhores, cantar-vos-ei os amores,
E as perturbações desta lida.
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Na alcova, enclausurado,
Papel e tinta como companheiros,
A registrar coisas presentes,
Ou amores do passado..
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Ó companheiros desta sina,
De nosso ente inseparável.
Poetizemos, agora, pois,
O que deu-nos, Deus, por fado!
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Cantemos à moça bela,
Que desfila pela viela,
As trovas ao luar
Geradas por nossas rimas,
Redondilhas pequeninas,
Ou ao nosso livre-versar!
-
Traduzirei os sentimentos;
Da vida, os lamentos,
Ou, em Ode, as alegrias,
Do viver, que é tão singelo,
Com velha tinta e papel,
Os registros do que anelo!
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Dá-me, portanto, a luz
Para escrever as coisas belas.
Em pranto ou alegria, vou vivendo o meu fado,
Ao viver, com a poesia, em harmonia.

DANIEL DE ALCANIZ

16 de dezembro de 2014

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