Céu
cinza cobre a luz do sol,
A
água cai em tempestade e trovões
Trazendo
consigo as lágrimas dos anjos,
Que
se compadecem da minha dor.
Em
terras distantes, reside a amante
Que
ilumina os dias meus.
E
a trovoada, som que imita os meus ais noturnos,
Trova
em homenagem à solidão do meu ser,
Distante
mais de quinhentas léguas do seu ser,
Querendo
a sua voz poder ouvir
E
tua face poder ver.
Deus,
Pai, tem pena de mim,
Este
filho teu que se sente assim,
Em
meio à água, breu e trovões da poderosa procela,
A
bendizer o nome Teu, a esperar, pacientemente, por ela.
(Fiz hoje durante o toró aqui em Natal para uma pessoa muito distante)
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