domingo, 4 de dezembro de 2011

POEMA EM MI MENOR


Às vezes, me pego pensando:
Onde estarás tu?
Onde estão aqueles olhos castanhos que tornam meu dia mais azul?
Podem estar com outro neles,
Mas de nada isso me importa
Se, no sentido inverso da aorta, estás a percorrer tu.

O céu negro da noite, que, dos teus cabelos rouba a cor,
Me faz sonhar com os teus beijos, num sonho de amor.
As nuvens, alvinitentes a pairar no céu, tentam desenhar-te.
Numa dança celestial sem fim pelos aires,
Juntam-se as estrelas em pares, no céu, em seus altares,
A fim de tua face desenharem.

E eu, mero amante teu, assim como Romeu,
Ao te ver passar, a alumiar o dia meu,
Percebo que, no meu coração, teu nome cravaste
Como num camafeu.

(Depois de um milênio... kkkkkkkkkkkkkkkk)

Um comentário:

  1. Que sua amada veja cada uma de suas palavras. São belíssimas!!
    BeijO*-*
    evesimplesassim.blogspot.com

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